terça-feira, 31 de maio de 2016

Serralheria: riscos mais comuns e como agir de forma preventiva

A serralheria é um setor que se caracteriza bastante pela grande utilização de mão de obra, em decorrência da pouca utilização de tecnologia de ponta. A mão de obra utilizada é, em parte, especializada e possui grandes habilidades manuais, fator que faz uma grande (senão toda) diferença.
Nas serralherias são desenvolvidas diversas atividades, tais como: atividades de escritório, corte de materiais com tesoura, com esmerilhadeira, corte oxi acetileno, solda elétrica, estampagem manual ou através de prensa elétrica, pintura de fundo com zarcão e de acabamento com esmalte, montagem, acabamento, carregamento e descarregamento de materiais.
Dentre as máquinas, as mais comuns são: esmerilhadeira, policorte, esmeril, solda elétrica, etc. Além disso, alguns produtos químicos e radiações não ionizantes também são utilizados, como: zarcão, esmalte, solda elétrica, oxi acetileno, etc.
Então, os trabalhadores desse setor estão constantemente expostos a riscos ocupacionais. E quais seriam esses riscos? Entenda a seta (->) como indicativo de "podendo causar", ou seja, apresentamos o risco bem como seu potencial efeito sobre o corpo humano.
SERRALHERIA: RISCOS E PREVENÇÃO
Riscos Físicos:
Ruído -> Perda auditiva
Riscos Químicos:
Produtos químicos -> Queimaduras, distúrbios respiratórios, leões pulmonares e dores de cabeça.
Riscos Ergonômicos:
Postura inadequada -> Fadiga, redução da destreza manual, lesão por esforço repetitivo e redução da capacidade de trabalho.
Riscos de Acidentes:
Máquinas, ferramentas, equipamentos, piso irregular e instalações elétricas inadequadas. -> Cortes, lesões, escoriações, queda de mesmo nível e de nível diferente, choque elétrico, etc.
E existe alguma forma de prevenir esses riscos? Sim! Vejamos a seguir.
Físico:
o    Realizar a manutenção preventiva das máquinas e equipamentos.
o    Reorganizar a posição das máquinas e equipamentos, afastando-os das paredes, criando a formação de corredores de circulação de som (que devem ter no mínimo 1,20m) e minimizando ruídos.
o    Fixar máquinas e equipamentos no piso, evitando a trepidação.
o    Quando possível, realizar o enclausuramento da máquina ou equipamento, ou utilizar silenciadores.
o    Em último caso, utilizar o EPI adequado para a realização da atividade.
Químico:
o    Substituir a substância tóxica por outra atóxica, ou com menor toxicidade.
o    Ventilação natural nas instalações físicas. Caso não seja possível, a ventilação deve ser do tipo forçada, diluidora (dilui o poluente, tornando sua concentração mais baixa, não sendo, entretanto o sistema mais recomendado) ou exaustora (capta o poluente próximo à fonte de emissão, antes mesmo que ocorra a sua dispersão na atmosfera do ambiente de trabalho, objetivando a proteção da saúde do trabalhador).
o    Isolar as operações que envolvam solda e pintura dos demais setores de produção.
o    A empresa deverá manter informações e controle sobre os produtos tóxicos que utilizar, por meio da Ficha de Informação sobre Segurança do Produto Químico – FISPQ.
Ergonômico:
o    Organizar as bancadas de modo que todos os instrumentos a serem utilizados estejam próximos ao alcance das mãos do trabalhador.
o    Evitar que o trabalhador, ao executar sua tarefa, fique curvado ou que seus braços fiquem acima da altura dos ombros.
o    Evitar que o transporte de cargas seja manual e que o peso possa comprometer a saúde, evitando esforços lombares e desnecessários ao trabalhador.
Acidentes:
o    Arranjo físico adequado das máquinas e equipamentos.
o    Sinalização adequada.
o    Manutenção das ferramentas, máquinas e equipamentos.
Seguindo essas determinações, é possível trabalhar com segurança na serralheria, prevenindo que o trabalhador sofra algum acidente diante dos riscos encontrados no local de trabalho!

retirado do site: http://tecnico-em-seguranca-no-trabalho.blogspot.com.br/2013/05/serralheria-riscos-mais-comuns-e-como.html em 31/05 as 8:23 


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